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MM Almada
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XXX GP Alto do Moinho
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5 de Outubro
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Grande Prémio PP
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Ultra Trail Portalegre
Bem-vindo ao Clube de Atletismo Amigos Parque da Paz
É preciso escrever.
É preciso dizer presente.
É preciso deixar escrito para recordar, mesmo que recordar seja passado.
É preciso fazê-lo no presente.
Quando não se diz, quando não se escreve, o fio condutor fica para trás ou morre.
Com ousadia vos digo que não quero isso, por isso escrevo.
Vendas Novas, é Maio de 2008.
Vamos todos, somos muitos, todos somos quinze.
Amigos de amizade seriamente nascida, crescida e pronta para ser vivida nas tortuosidades da vida.
Assim são os verdadeiros amigos, estrelas na vida da gente.
Podemos contar com eles por serem luz nos momentos escuros.
Ganha-se sempre quando se troca suor pelo convívio de amigos.
Não apago, nem me apago, nem vos apago.
Somos velhos já tendo sido novos.
Vamos conseguir ser novos depois de já termos passado por velhos.
Começa a festa.
A de Abril já passou.
De Afonso restam as Cantigas de Maio e o Venham Mais Cinco.
E vieram muitos mais, perto de mil.
Tem gente que saúda, que dá força de ter coragem, de tudo a correr bem, de vejam lá se aguentam…e fazemo-nos aos dez.
A chuva “chateia” nas é abençoada.
Em mais um tic-tac do relógio tudo vira passado.
Resta-nos as imagens de um álbum fotográfico.
Três estão retratados de costas para a máquina das recordações, mas de frente para o futuro.
No fim herdamos a dimensão do deserto na tranquilidade do esgotamento físico.
Num ápice e sem previdência, um som expandiu-se em tsunami de melodia.
Rásss, táaa táaa…
Será rasgão de ganga?
De cambraia?
De sarja?
De popelina?
Ou tão-somente trovão da tempestade?
A cidade acordou.
Com ela arrasta uma dama de etnia desconhecida e duvidosa que exclama:
Estás a rasgar a cambraia?
Alto.
Será urgente intervenção médica?
Sim, venha de lá a verificação minuciosa de um recto embriagado de gás de mostarda.
Quanto ao pano trato eu.
Oh! “hôme”, passe pela minha bancada.
É a 5, é a 5…venha ver freguês.
Há lugar e tempo para tudo.
Até para as conjecturas de um momento do poeta ou para o poeta conjecturado dos momentos.
Sei lá quem foi.
Nem quero saber.
Com presença ou sem ela só te digo:
Amigo, tens de ser arrasador para não seres arrasado.
Treina muito que isso passa.
Não te deites na cama feita de paus e esteira, com a frigideira imunda arrastada pelo cavalo daquele cowboy insolente a quem um dia chamaram de Trinitá.